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quarta-feira, 17 de março de 2010

Vale a pena saber alguma coisa sobre:

Solos

O conceito de solo pode ser diferente de acordo com o objetivo mais imediato de sua utilização, mas de modo geral, o solo pode ser conceituado como um manto superficial formado por rocha desagregada, eventualmente, cinzas vulcânicas, em mistura com matéria orgânica em decomposição, contendo ainda água e ar em proporções variáveis e organismos vivos.
Os componentes do solo podem variar de um lugar para o outro, mas de maneira geral o solo se divide na seguinte proporção:
45% de elementos minerais: proveniente de rochas desagregadas por intempéries, no próprio local ou em locais distantes e trazidas pela água ou ar;
25% de água: proveniente de precipitações que contenham em solução (destacando-se pela importância coloidal) substâncias originalmente presentes nas fases sólida e gasosa.
25%de ar: existente na superfície do material;
5% de matéria orgânica: proveniente da queda de folhas, frutos, galhos e ramos, além de restos de animais, excrementos e outros resíduos, em diferentes estágios de decomposição, em fase sólida ou líquida.
Da degradação desta matéria orgânica que resulta o húmus do solo, responsável em boa parte pelas suas características agrícolas (produção primária) e várias de suas propriedades físicas.
A formação dos solos é resultante da ação combinada de cinco fatores: clima (pluviosidade, umidade, temperatura, etc.) natureza dos organismos (vegetação, microorganismos decompositores, animais) matéria de origem, relevo e idade.

Esta formação é parte integrante de um ecossistema em uma escala de tempo geológico, identificando o que é denominado de sucessão, ou seja o conjunto de estágios pelos quais passa esse ecossistema até atingir o clímax. Essas suceções são chamadas de horizontes. e formão o solo desde a rocha em sua forma primária até seu ultimo contato com a biosera.

domingo, 14 de março de 2010

COB

Já ouviram falar de casa feita em COB?
São casas feitas com cimento natural ou simplesmente de barro.

A mistura é a seguinte:


- Reunir todos os materiais,  Barro/Argila, Areia, palha e Agua.
- Juntar cerca de 30% barro com 70% Areia
- Misturar e esmagar  o barro e a areia, para fazer este passo toda a matéria têm de estar bem seca (caso contrario: Misturar agua com barro e desfazer este até atingir um ponto cremoso.)
 - Adicionar agua e verificar que nem fica os ingredientes demasiado empastados e seco nem demasiado liquido…..se mais seco e enpastado adicionar mais agua, se existe agua a mais ou deixar secar o suficiente ou adicionar mais mistura seca de barro e areia.
- Misturar e comprimir
- Rebolar a mistura e comprimir  (por esta razão se deve pensar num bom método que dê para realizar esta tarefa, e o mais usado é aproveitar um plástico para fazer a mistura em cima e assim levantar o pastico para a mistura rolar sobre ela própria, mas poderás fazer sem nenhum plastico claro)
- Adicionar palha com ao gosto =)
- Fazer as bolas de COB e comprimi-las mais um pouco.
Antes de começar a obra é bom que se faça um test bem simples para verificar  resistencia e elasticidade do material: Deixar cair uma dessas bolas da altura um pouco acima da cintura, se ela mostrar alguma densidade e apenas apresentar poucas rachas e nao se desfizer quase nada é porque está bom, mas se partir em mil pedaços é porque está seca demais e/ou têm areia a mais
Se ela ela se abolaxar muito e não apresentar rachas, é porque tem agua a mais e/ou barro a mais.


Aí em baixo tem-se algumas imagens de residencias e seus interiores.
Tenho certeza que a cabeça está a mil e todos tendo muitas idéias. Procurando no google imagens como eu fiz para localizar estas do blog.

Projetos pelo fone:48-91349340

sexta-feira, 12 de março de 2010

Escolha dos materiais

http://www.inspireyoga.com.br/img_up/duvida1.jpg

A escolha dos materiais na Construção Sustentável deveria, em princípio, obedecer a critérios de preservação, recuperação e responsabilidade ambiental. Isso significa que, ao se iniciar uma construção, é importante considerar os tipos de materiais que estão de acordo com o local (como sua geografia, ecossistema, história, etc.) e que podem contribuir para conservar e melhorar o (meio) ambiente onde será inserida. Materiais que guardam relação direta com o estilo de vida do local e do usuário devem ser avaliados. Por exemplo, se o morador reside e trabalha em uma área urbana, possivelmente comprará alimentos envolvidos por embalagens plásticas descartáveis; é muito provável também que utilize um automóvel para se deslocar da casa para o escritório e vice-versa.

Assim sendo, nada mais justo que este mesmo usuário/consumidor/cliente opte, conscientemente, pelo uso de um produto resultante de um resíduo gerado para atender às suas necessidades -no caso, as embalagens descartadas poderiam retornar no formato de telhas e a areia de fundição usada para manufaturar os moldes que deram origem às peças de seu automóvel ganha uma nova etapa de seu ciclo de vida, como blocos de concreto reciclados.

Deve-se lembrar que toda Construção Sustentável é saudável. Esse tipo de obra caracteriza-se pelo uso de materiais e tecnologias biocompatíveis, que melhoram a condição de vida do morador ou, no mínimo, não agridem o meio ambiente em seu processo de obtenção e fabricação, nem durante a aplicação e em sua vida útil. Que produtos convencionais estariam fora dessa lista? Por exemplo, todos aqueles que emitem gases voláteis (os famosos COVs - compostos orgânicos voláteis), como tintas, solventes, resinas, vernizes, colas, carpetes sintéticos e de madeira. Em seu lugar, a solução mais simples e de mercado é buscar sempre produtos à base de água ou 100% sólidos (isto é, que em contato com o oxigênio não emitem gases ou odores).

É importante evitar também materiais que reconhecidamente estão envolvidos com graves problemas ambientais, e sobre os quais hoje há consenso entre todas as entidades sérias que trabalham com Construção Sustentável e Bioconstrução no mundo, caso do PVC (policloreto de vinil) e o alumínio. Outros produtos, considerados aceitáveis na ausência de outras opções, devem ser usados de maneira bastante criteriosa principalmente no interior de casa, como compensados e OSBs (colados com cola à base de formaldeído). O mesmo vale para madeiras de reflorestamento tratadas por autoclave (sistema CCA, CCB ou CCC), as quais são imunizadas com um veneno à base de arsênico e cromo - este tipo de madeira, segundo a EPA norte-americana e os próprios fabricantes daquele país, já não pode mais ser usada em áreas públicas desde 30 de dezembro de 2003.

As empresas, os governos e as ONGs não são as únicas responsáveis pelos materiais de construção e pelo estado atual do meio ambiente. O consumidor, ao optar por um produto A, B ou C, é também co-responsável por todo o processo, já que é para ele que se destinam todos os produtos e, por extensão, as construções. Ele é o "target" do mercado e, com uma nova consciência, pode ajudar a alterar as regras do mercado.







Artigo originalmente publicado no site: www.idhea.com.br

Tendências da Construção Sustentável

A Construção Sustentável é uma síntese das escolas, filosofias e abordagens que associam o edificar e o habitar à preocupação com preservação do meio ambiente e saúde dos seres vivos. Para ela convergem tendências como: arquitetura ecológica, arquitetura antroposófica, arquitetura orgânica, arquitetura bioclimática, bioconstrução, ecobioconstrução, domobiótica, arquitetura sustentável, construção ecológica, construção e arquitetura alternativas, earth-ship (navio terrestre/construção com resíduos), arquitetura biológica e permacultura. É importante, no entanto, frisar que a Construção Sustentável não é um método exclusivo de engenheiros e construtores, assim como a arquitetura ecológica não é restrita aos arquitetos.


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Na verdade, a Construção Sustentável reúne aspectos e disciplinas do conhecimento humano que deveriam ser considerados e aplicados antes mesmo de se projetar uma obra. A Construção Sustentável reúne conhecimentos de arquitetura, engenharia, paisagismo, saneamento, química, eletrônica, mas também de antropologia, medicina, sociologia, psicologia, filosofia e espiritualidade. Uma Casa Sustentável é um microcosmo, representando em pequena escala as relações entre o ser e o seu meio. Ela deve ser uma extensão do próprio planeta Terra. O morador ou usuário da edificação deve considerar seu imóvel como uma referência clara de seu bem-estar. Não se deve esquecer que mais de 2/3 do tempo de vida humana é passado dentro de algum tipo de construção. Seja trabalhando, dormindo, em lazer, em atividades religiosas etc.

Trabalhar para que um imóvel seja sustentável (e não ecológico, como erroneamente se fala) é de fundamental importância para a saúde do indivíduo e do planeta. A verdadeira Construção Sustentável o é não apenas porque não esgota os recursos empregados para sua edificação e uso, mas também porque sustenta aqueles que a habitam. Ela é base para suas realizações, segurança, alegria e felicidade. Essa visão deveria permear qualquer projeto ou idéia de construção sustentável ou habitação sustentável.


Artigo originalmente publicado no site: www.idhea.com.br

Casa Saudável


http://tendrex.com/uploads/handhome.jpg

Não há casa sustentável sem ser saudável. A finalidade de uma construção sustentável não é apenas preservar o meio ambiente, mas também ser menos invasiva aos seus moradores. Ela não pode ser geradora de doenças, caso de prédios que geram a Síndrome do Edifício Doente (SEE*). A Casa Sustentável deve funcionar como uma segunda ou terceira pele do próprio morador, porque ela é sua extensão, como ensina o geobiólogo espanhol Mariano Bueno. Ela é seu ecossistema particular, e, assim como no planeta Terra, todas as interações devem ocorrer reproduzindo ao máximo as condições naturais: umidade relativa do ar, temperatura, alimento, geração de resíduos e sua transformação, conforto, sensação de segurança e bem-estar, etc.




Artigo originalmente publicado no site: www.idhea.com.br

A obra sustentável

A sustentabilidade de uma obra moderna é avaliada pela sua capacidade de responder de forma positiva aos desafios ambientais de sua sociedade, sendo ela mesma um modelo de solução. A Casa Sustentável deve(ria): a) usar recursos naturais passivos e de design para promover conforto e integração na habitação; b) usar materiais que não comprometam o meio ambiente e a saúde de seus ocupantes e que contribuam para tornar seu estilo de vida cotidiano mais sustentável (por exemplo, o usuário de embalagens descartáveis deveria usar produtos reciclados a partir dos materiais que, em algum momento, ele mesmo usou); c) resolver ou atenuar os problemas e necessidades gerados pela sua implantação (consumo de água e energia); d) prover saúde e bem-estar aos seus ocupantes e moradores e preservar ou melhorar o meio ambiente.


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Todos esses desafios teriam de ser considerados em todo o ciclo de vida da habitação, sendo esta pensada como uma obra aberta: sempre passível de ampliação e melhoramentos.





Artigo originalmente publicado no site: www.idhea.com.br

terça-feira, 9 de março de 2010

A moderna construção sustentável

A moderna Construção Sustentável é um sistema construtivo que promove intervenções sobre o meio ambiente, adaptando-o para suas necessidades de uso, produção e consumo humano, sem esgotar os recursos naturais, preservando-os para as gerações futuras.

A Construção Sustentável faz uso de ecomateriais e de soluções tecnológicas e inteligentes para promover o bom uso e a economia de recursos finitos (água e energia elétrica), a redução da poluição e a melhoria da qualidade do ar no ambiente interno e o conforto de seus moradores e usuários. Esse tipo de construção nunca é intuitiva. Mesmo quando emprega produtos ou processos artesanais (por ex. paredes de adobe ou taipa de pilão), o faz conscientemente, buscando o sucesso ambiental integral da obra, e não apenas uma construção.

Casa feito cm material alternativo: o Barro além de térmico, perfeito para o inverno ou para o verão da um viausl em bacana na fachada.


Trata-se de um modelo diferente da Construção Ecológica ou Natural, que, grosso modo, pode ser definida como aquela que permite a integração entre homem e natureza, com um mínimo de alteração e impactos sobre o meio ambiente. A construção ecológica, à maneira das habitações de outros seres vivos (castores, abelhas, formigas), usa recursos naturais locais de maneira integrada ao meio e, quase sempre, instintiva e intuitivamente. É o caso das habitações indígenas, das construções de terra pré-islâmicas nos países árabes e dos iglús, dos esquimós. Esse tipo de habitação ?que ainda responde por mais da metade das habitações no planeta- é praticamente impraticável nos modernos centros urbanos, onde a heterogeneidade de povos e culturas e o estilo de vida e produção exigem materiais oriundos de lugares distantes e uma construção civil executada por profissionais da área.


Casa contruída com tecnologia e técnicas sustentáveis com aproveitamento de materiais de construção, entradas de ar estratégicas, materiais re ciclados ou recicláveis, etc.

Como denominador comum, construção sustentável e ecológica têm o fato de gerarem habitações que preservem o meio ambiente e de buscarem soluções locais para problemas por elas mesmas criados. A Construção Sustentável difere da Ecológica por ser produto da moderna sociedade tecnológica, utilizando - ou não - materiais naturais e produtos provenientes da reciclagem de resíduos gerados pelo seu próprio modo de vida.


Artigo originalmente publicado no site: www.idhea.com.br

segunda-feira, 8 de março de 2010

Tipos de Construção Sustentável


Os principais tipos de Construção Sustentável resumem-se, praticamente, a dois modelos: a) construções coordenadas por profissionais da área e com o uso de ecomateriais e tecnologias sustentáveis modernos, fabricados em escala, dentro das normas e padrões vigentes para o mercado; e b) sistemas de autoconstrução (que incluem diversas linhas e diretrizes), que podem ou não ser coordenados por profissionais (e por isso são chamados de autoconstrução). Incluem grande dose de criatividade, vontade pessoal do proprietário e responsável pela obra e o uso de soluções ecológicas pontuais (para cada caso).

- Construídas com materiais sustentáveis industriais - Construções edificadas com ecoprodutos fabricados industrialmente, adquiridos prontos, com tecnologia em escala, atendendo a normas, legislação e demanda do mercado. É a mais viável para áreas de grande concentração urbana, porque se inserem dentro do modelo sócio-econômico vigente e porque o consumidor/cliente tem garantias claras, desde o início, do tipo de obra que estará recebendo. Raras vezes quem opta por este tipo de construção - clientes de médio e alto padrão- utiliza soluções artesanais ou caseiras.



- Construídas com resíduos não-reprocessados (Earthship), reuso de materiais de origem urbana, tais como garrafas PET, latas, cones de papel acartonado, etc. Comum em áreas urbanas ou em locais com despejo descontrolado de resíduos sólidos, principalmente onde a comunidade deve improvisar soluções para prover a si mesma a habitação. É também um modelo criativo de Autoconstrução, que ocorre muito nas periferias dos centros urbanos ou junto a profissionais com espírito criativo.



- Construídas com materiais de reuso (demolição ou segunda mão). Esse tipo de construção incorpora produtos convencionais e prolonga sua vida útil, e requer pesquisa de locais para compra de materiais, o que reduz seu alcance e reprodutibilidade. Este sistema construtivo emprega, em geral, materiais convencionais fora de mercado. É um híbrido entre os métodos de Autoconstrução e a construção com materiais fabricados em escala, sendo que estes não são sustentáveis em sua produção.



- Construção alternativa. Utiliza materiais convencionais, encontrados no mercado, conferindo-lhes funções diferentes das originais. É um dos modelos principais no seio das comunidades carentes. Exemplo: aquecedor solar que utiliza peças de forro de PVC como painel para aquecimento de água e caixa dágua comum como boiler. Sistema de Autoconstrução que se assemelha muito ao Earthship.



- Construções naturais. Faz uso de materiais naturais disponíveis no local da obra ou adjacências (terra, madeira, bambu, etc.), utilizando tecnologias sustentáveis de baixo custo e dispêndio energético. Exs.: tratamento de efluentes por plantas aquáticas, energia eólica por moinho de vento, bombeamento de água por carneiro hidráulico, blocos de adobe ou terra-palha, design solar passivo. Método construtivo adequado principalmente para áreas rurais ou quando se dispõe de áreas que permitam boa integração com elemento vegetal, nas quais haja pouca dependência das habitações vizinhas e dos fornecimentos (água, luz, esgoto) pelo Poder Público. Sistema que se insere nos princípios da Autoconstrução (caso da Permacultura).



Márcio Augusto Araújo é consultor do IDHEA - Instituto para o Desenvolvimento da Habitação Ecológica,idhea@idhea.com.br.

Fonte: www.idhea.com.br

sábado, 6 de março de 2010

Mineração de Carvão, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável no Sul de Santa Catarina - Uma Abordagem Interdisciplinar

Mineração de Carvão, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável no Sul de Santa Catarina - Uma Abordagem Interdisciplinar



SINOPSE

 "A mineração de carvão adquiriu historicamente papel decisivo no desenvolvimento no sul do Estado de Santa Catarina. Não obstante, a atividade experimentou períodos cíclicos que confrontam a relação economia-natureza-sociedade. Neste panoroma, estão a constituição sociocultural, a importância econômica e o cluster que dinamiza a região como um todo, e as preocupações inerentes aos problemas socioambientais cumulativos que, no tempo e no espaço, conferem à região uma realidade complexa.
Para a necessidade de respostas científicas, como também de se lançar alternativas de soluções coordenadas para tal realidade, a perspectiva científica não encontra tarefa fácil. Nos últimos anos, as ciências sociais, naturais, exatas e da terra, tem realizado esforços para problematizar, refletir e contribuir, a partir de um forte compromisso acadêmico. No entanto, muitos desses estudos demonstram suas limitações e alcance em razão de sua feição disciplinar. Sendo assim, é nesse contexto paradigmático e de aventura científica e intelectual que a ideia de se pensar a questão da mineração, do desenvolvimento e do meio ambiente no sul de Santa Catarina, a partir de uma abordagem interdisciplinar, se apresenta como fundamental. Estes resultados são inerentes aos esforços de pesquisas realizadas no âmbito do Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), instituição esta que traz como missão Educar, por meio do ensino, pesquisa e extensão, para promover a qualidade e a sustentabilidade do ambiente de vida.
O Livro intitulado Mineração de Carvão, Desenvolvimento e Meio Ambiente no Sul de Santa Catarina: uma Abordagem Interdisciplinar, apresenta 16 capítulos distribuídos em três sessões que contemplam o ambiente físico, biótico e socioeconômico e ambiental..."
  Os Coordenadores



 Na Seção III de fechamento do livro há outro artigo publicado por mim e pelos dois amigos anteriores: MEIO AMBIENTE URBANO, QUALIDADE DE VIDA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA REGIÃO CARBONÍFERA CATARINENSE: O CASO DA LOCALIDADE DE SÃO SEBASTIÃO E BAIRRO PARAÍSO - MUNICÍPIO DE CRICIÚMA Geraldo Milioli; Angelita Schütz dos Santos; Marta Oliveira e Miranda. Que também destaca, em uma análise quantitativa e, se possível, qualitativa também.


MIRANDA, et.al.MEIO AMBIENTE URBANO, QUALIDADE DE VIDA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA REGIÃO CARBONÍFERA CATARINENSE: O CASO DA LOCALIDADE DE SÃO SEBASTIÃO E BAIRRO PARAÍSO - MUNICÍPIO DE CRICIÚMA.in: Mineração de Carvão, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável no Sul de Santa Catarina - Uma Abordagem Interdisciplinar. Curitiba: Juruá Editora Ltda, 2005. 259-274. ISBN: 978853622730-6

Carvão Brasileiro: tecnologia e meio ambiente



www.cetem.gov.br/publicacao/CTs/CT2008-094-00.pdf

O livro com este título aborda os diferentes aspesctos ambientais da mineração de carvão: lavra, processamento, impactos sobre o meio fisico, revegetação, fitorremediação e gestão de áreas impactadas.
Acredita-se que o livro é de grande utilidade para profissionais, estudantes e empresários do setor produtivo e consumidor de carvão e poderá constituir-se em referencia nacional sobre a tecnologia do carvão e poderá constituir-se em uma referencia nacional sobre a tecnologia do carvão e suas implicações ambientais.
Na seção 5 - Gestão de Áreas Impactadas - encontra-se o artigo escrito por mim e mais dois amigos - Meio ambiente urbano, desenvolvimento sustentável e qualidade de vida em áreas degradadas pela mineração de carvão no sul de Santa Catarina: o caso dos bairros de São Sebastião e Paraíso (Cricúma), e Rio Fiorita (Siderópolis) a convite  do CETEM. Artigo de fechamento do livro, este enfoca a questão social da mineração de carvão e sua marca deixada nas familias, marcas boas e ruins. Modéstia a parte ficou muito bom não só o artigo mas o livro como um todo vale a pena ler.

MIRANDA, et.al.Meio ambiente urbano, desenvolvimento sustentável e qualidade de vida em áreas degradadas pela mineração de carvão no sul de Santa Catarina: o caso dos bairros de São Sebastião e Paraíso (Cricúma), e Rio Fiorita (Siderópolis) in: Carvão Brasileiro: tecnologia e meio ambiente. Rio de Janeiro:CETEM/MCT, 2008. 273-289. ISBN:978-85-61121-18-1

terça-feira, 2 de março de 2010

Sociedade e a geração de resíduos sólidos

O tema dos resíduos sólidos é provavelmente aquele que melhor exemplifica as possibilidades de formulação de políticas públicas minimizadoras ou preventivas, considerando que o principal desafio nos dias atuais é que as cidades, independentemente do seu porte, criem as condições para assegurar uma qualidade de vida que possa ser considerada aceitável, não interferindo negativamente no meio ambiente do seu entorno e agindo preventivamente para evitar a continuidade do nível de degradação, notadamente nas regiões habitadas pelos setores mais carentes (JACOBI, 1997).



Segundo Borba (2005) todo grupo, comunidade, sociedade é fruto de uma árdua e constante negociação entre preferências individuais. O fato de estarmos cada vez mais interconectados uns aos outros implica que tenhamos de algum modo, que confrontar nossas preferências com aquelas de outras pessoas. Então podemos esquecer que a negociação não é nem simples, nem tampouco fácil. Via de regra, as preferências ditas “individuais” são na verdade fruto de uma autêntica construção coletiva, num jogo constante de sugestões e induções que constitui a própria dinâmica da sociedade.
Segundo Capra (1996) o ecossistema foi concebido de forma a não produzir resíduos, uma vez que se constitui em uma cadeia perfeita em que os resíduos de uma espécie são alimentos de outra. Nesse contexto, a noção de reciclagem faz parte de um ciclo natural da vida.
MIRANDA, 2009.
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