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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Muro ecológico?!

Pesquisando pela net, achei uma possibilidades de fazer um muro, parede ou divisória com concreto mudular vasado.


O resultado é bem interessante e pode ajudar a compor a fachada de sua residência.


Segundo o fabricante o Muro Ecológico possibilita o plantio em muros e paredes e pode ser trabalhado em diversas composições. A capacidade de volume de terra e seu sistema de drenagem garantem a longevidade de vegetação.

Vale a dica para quem busca um muro menos chapado e com mais vida!!!!





endereço da página do fabricante: http://www.tijoleste.com.br/elementovazado/muroecologico.html

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Pisos Ecológicamente corretos

Empresas investem em novas tecnologias de pisos permeáveis que garantem a absorção da água e reduzem enchentes
Avançaram, este ano, as pesquisas e lançamentos de revestimentos de piso para áreas externas que colaboram para reduzir as enchentes nas cidades, excessivamente impermeabilizadas. A primeira notícia vem da ABCP - Associação Brasileira de Cimento Portland – que, neste momento, desenvolve pesquisa sobre pavimentos permeáveis entre os sistemas já disponíveis no mercado. A técnica empregada há mais de 30 anos em países como Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos tem seu uso recomendado em calçadas, estacionamentos e ruas com tráfego de veículos leves. “Para que a construção do pavimento permeável garanta a infiltração da água, é preciso considerar toda a estrutura do pavimento e conhecer dados da região, como o tipo de solo, o nível do lençol freático e a frequência de chuvas”, ressalta Mariana Marchioni, engenheira da ABCP.

Segundo ela, todos os pavimentos precisam suportar e transmitir as cargas ao solo, resistindo às diferentes solicitações. Essa regra também vale para o pavimento permeável, cuja estrutura é composta basicamente por uma camada de base de granulometria aberta, ou seja, os agregados deixam espaços vazios onde a água infiltrada é armazenada. Essa estrutura também atua como filtro e ajuda a reduzir a contaminação da água. No revestimento, podem ser utilizadas peças de concreto para pavimento intertravado, placas de concreto poroso ou concreto poroso moldado in loco. Para se ter uma idéia, o concreto poroso permite a infiltração de cerca de 80% da água.

Esse sistema já é comercializado em São Paulo. O pavimento intertravado permeável, por exemplo, pode utilizar peças convencionais, portanto, todo fabricante que atenda as normas brasileiras está apto a fornecer o produto. Algumas indústrias de intertravados e placas de concreto também já fabricam a peça porosa.

A selagem de juntas secas de pisos revestidos com pedras, blocos intertravados ou peças pré-fabricadas de concreto maciço (impermeável) ou drenante (permeável) passa a contar com um produto inovador, o PaveSand, que acaba de ser lançado pela Intercity. Trata-se de uma areia seca, quimicamente aditivada que substitui a areia comum, convencionalmente utilizada no rejuntamento de blocos intertravados. Quando umedecida, a PaveSand se comporta como uma cola, promovendo a ligação dos grãos de areia e estabilizando a junta, efeito que não se obtém usando simplesmente areia comum. Segundo Mauro Igarashi, diretor da empresa, apesar de endurecer quando umedecida, PaveSand é suficientemente flexível para absorver variações térmicas. “Além disso, o produto faz o preenchimento total da junta; veda as juntas sem desprendimento na lavagem; impede o aparecimento de mato e fungos na junta; elimina insetos do habitat e aumenta a vida útil do piso”, destaca.




Paisagista cria pisos

Defensor de soluções em revestimento de piso que asseguram permeabilidade ao solo, o paisagista Benedito Abbud idealizou dois importantes lançamentos do setor, este ano. Em parceria com a Gyotoku, desenvolveu o Drenac, um piso altamente drenante e resistente. Produzido com 82% de material reciclado, resultante de descarte de cerâmica e cimento processados industrialmente, o piso cerâmico tem alta capacidade de drenagem da água e resistência acima dos existentes no mercado.

“O processo contínuo de urbanização pavimentou e impermeabilizou o solo, para facilitar o fluxo e a vida nas cidades. Como consequência, dificultou a drenagem. O Drenac da Gyotoku vem resolver esse dilema, pois possui os benefícios do calçamento aliado às vantagens da permeabilidade natural das águas da chuva para o solo”, afirma Benedito Abbud. Único com acabamento polido e conforto tátil, o Drenac torna o caminhar agradável, mesmo descalço, e a superfície regular facilita a tarefa de locomoção com carrinhos de bebê. Com propriedades atérmicas, o produto absorve ainda menos calor, garantindo excelente conforto térmico. Antiderrapante, evita a formação de poças, garantindo segurança. Sua eficiência de vazão drenante alcança 82%, o que facilita o escoamento de água, contribuindo para a diminuição de enchentes e a manutenção dos lençóis freáticos.




Com espessura de 6 cm e excelente resistência, a novidade permite o trânsito de veículos de passeio e tráfego leve, ideal para áreas de estacionamentos e calçadas. Blocos com 8 cm de espessura poderão ser desenvolvimento sob encomenda e irão suportar o peso também de veículos pesados, como caminhões e ônibus. O produto proporciona pontuação elevada no processo de certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) de impacto ambiental do United States Green Building Council (USGBC).

Benedito Abbud criou e o departamento de engenharia da Remaster® Tecnologia desenvolveu o Tec Garden, elemento construtivo ecoeficiente que reserva as águas das chuvas para irrigação do jardim, sem utilização de energia elétrica, bombas ou bicos irrigantes. Ideal para jardins sobre laje em empreendimentos corporativos, de escritórios e residenciais, nasce com a vocação de mitigar os efeitos nocivos das enchentes nas grandes cidades, além de economizar água e prolongar a durabilidade da impermeabilização da laje que suporta o jardim. O Tec Garden deve ser instalado sobre uma área de laje impermeabilizada, dispensando a aplicação de massa para regularização dos caimentos e o uso de ralos. “A engenharia técnica dessa solução consiste em pedestais com ‘pavios’, que suportam as placas de piso elevado e criam, assim, um vão para o reservatório de água. Sobre o conjunto são colocados a manta bidim e o produto anti-raiz, elementos que garantem o fluxo de água sem interrupções ou entupimentos”, explica Paulo Paschoal, diretor de engenharia da Remaster® Tecnologia.

Benedito Abbud ressalta que, uma vez implantado o jardim com forrações, arbustos, árvores e palmeiras, o sistema de irrigação funciona de maneira semelhante ao que acontece na natureza. “As águas das chuvas penetram no solo, são filtradas pela manta bidim e ficam armazenadas no vão sob as placas. Se a chuva for intensa, um sistema de ‘ladrões’ drena o excesso e não permite que o solo encharque. Após a chuva, a água do solo evapora ou é consumida pelas plantas, secando a terra. A capilaridade, por meio dos pavios, garante a umidade do solo e a irrigação dos jardins”, explica Abbud. Ele destaca ainda que, em casos de estiagem prolongada, o sistema prevê a captação de água da rua, o que garante irrigação contínua.



Piso industrial branco



Depois de toda a evolução ocorrida nos pisos de fábricas, acaba de ser dado um passo além com o lançamento do Anchorcrete Branco, revestimento que evita paralisações para manutenção, garante maior resistência mecânica e química, facilita a limpeza e reduz o risco de acidentes. A todas essas vantagens, a Anchortec acrescentou o elemento estético da cor branca. “Estamos trazendo para o mercado o revestimento em uretano, ideal para as indústrias de alimentos e bebidas. O Anchorcrete Branco, além de possuir alta resistência aos ataques químicos, como sangue e ácido láctico, e de suportar agressões mecânicas provenientes do trânsito contínuo de máquinas sobre o piso, também torna o ambiente de trabalho mais agradável em decorrência da sua cor branca. Estudos comprovam que as cores claras proporcionam melhor iluminação ao ambiente, podendo reduzir o consumo de energia, gerando também um conforto visual aos colaboradores”, afirma o Gerente de Negócios em Pisos da Anchortec, Ricardo Macaíba, acrescentando que muitas indústrias que precisam do uretano tinham estes produtos disponíveis, até então, apenas em cores escuras.



Fonte: AECweb
http://www.construcaoeficiente.com.br

Casa Slim

Com características contemporâneas arrojadas, a casa possui uma planta inicial de 142 metros quadrados com 2 suites, cozinha gourmet, sala de estar, sala de jantar,lavanderia e espaços especialmente preparados para receber mais 4 cômodos extras. O projeto deste modelo foi desenvolvido em parceria com o escritório de arquitetura Bacoccini. A casa Slim foi concebida tendo como diretriz conceitos contemporâneos. O foco foi oferecer um produto moderno, versátil, flexível, confortável e preparado para crescer como for necessário. O impácto ambiental da construção foi drasticamente reduzido devido a baixa geração de resíduos, à baixa sobrecarga no solo, utilização de tecnologias como painéis solares, captação de água da chuva, isolamento térmico e acústico, utilização de matéria prima renovável em toda sua estrutura.




Informações Técnicas

* Produção e instalação completa, da fundação à entrega das chaves.
* Isolamento térmico e acústico total.
* Esquadrias com vidro duplo.
* Acabamento interno em gesso.
* Acabamentos externos e internos de qualidade superior.
* Louças e metais.
* Banheira.
* Sistema de aquecimento através do piso.
* Sistema de captação e reutilização de águas pluviais.
* Sistema de aquecimento a gás auxiliado por painéis solares.
* Infraestrutura para sistema de ar-condicionado.
* Infraestrutura para automação completa de iluminação, áudio e vídeo, segurança, sistemas auxiliares, câmeras e cortinas.
* Infraestrutura para adição de módulos.


http://www.construcaoeficiente.com.br

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Pearl River Tower: O edifício Ecológico

Na onda dos prédios ecológicos e de design sustentável, a empresa Skidmore, Owings & Merrill LLP (SOM) projetou o que os arquitetos consideraram o arranha-céu mais eficiente energicamente em todo o mundo.
Isso seria devido a sua forma estrutural única.



SOM e seu cliente CNTC Guangdong Tobacco Corporation comemorou no dia 28 deste mês o término da cobertura do prédio, que foi nomeado de Pearl River Tower e se situa em Guangzhou, na China. Com setenta e um andares, o arranha-céu deverá estar concluído ainda este ano.

Os 2,3 milhões de pés quadrados da torre também têm as mais recentes tecnologias sustentáveis e os avanços da engenharia. O projeto integra sistemas estruturais em aço e concreto estrutural para suportar a forma curva do edifício, bem como o vento que bate na torre. De acordo com a firma SOM, uma inovação estrutural foi integrada às turbinas eólicas. Estas turbinas, que são alimentadas a partir de aberturas da fachada, são suportadas em lajes existentes nas zonas de abertura e apoiados lateralmente contra o andar de cima.



A Pearl River Tower incorpora muitos elementos de design sustentável que têm sido usados individualmente em edifícios em todo o mundo, mas não é aplicada em conjunto em uma única estrutura, de acordo com Skidmore, Owings & Merrill LLP.

"Soluções de engenharia estrutural devem ser integradas aos projetos arquitetônicos e de engenharia sustentável, de modo que eles sejam inseparáveis", disse Bill Baker, SOM parceiro de engenharia estrutural. "É a colaboração entre nossa engenharia estrutural, arquitetura e práticas de engenharia sustentável que permitem uma construção como o Pearl River Tower se torne realidade."



Embora muitos desses atributos sustentáveis tenham sido incorporados individualmente em arranha-céus ao redor do mundo, o projeto Pearl River Tower representa a primeira vez que eles são usados coletivamente. O design sustentável e recursos de engenharia incluem painéis solares, paredes de dupla cortina de pele e sistema de teto refrigerado.



SOM não disse se o edifício Pearl River Tower estaria buscando a certificação de qualquer um dos sistemas de classificação de prédios sustentáveis, como Leadership in Energy and Environmental Design (LEED) ou BREEAM: the Environmental Assessment Method for Buildings Around The World.





Imagens: Google Imagens
Artigo de Lara Nunes em: http: www.portaldoarquiteto.com

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

GREEN BUILD (CONSTRUÇÃO VERDE)

A seguinte matéria foi publicada por Maria Lucia Capella Botana na página do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento da Arquitetura (IBDA) e realmente achei que divulga suas palavras seria uma necessidade para quem busca mais conhecimento sobre o GREN BUILD ou CONSTRUÇÃO VERDE.


Sem dúvida, a implementação dos conceitos do green building no país seria agilizada se partisse da esfera governamental, nas licitações das suas próprias construções e adaptada às peculiaridades regionais. Porque a questão não envolve apenas a construção de edifícios altamente eficientes, mas todo o ambiente à sua volta de forma a solucionar problemas sociais e de infra-estrutura, integrando toda a cadeia de construbusiness e mantendo a competitividade econômica.
O conceito de construção verde não está associado apenas à preservação do meio ambiente, por isso muitos preferem o termo “construção sustentada”, que é mais condizente com a proposta que prevê o desenvolvimento econômico, o social e o respeito ao meio ambiente. Para países em desenvolvimento como o Brasil, equilibrar esses três pontos é fundamental para garantir um crescimento econômico sólido ao mesmo tempo que importantes questões de infra-estrutura, por exemplo, são resolvidas como parte integrante do processo.
Segundo Newton do Amaral Figueiredo, presidente da Sustentax Engenharia Ambiental, empresa brasileira de consultoria para green building, os empreendimentos sustentáveis devem proporcionar “retorno para seus investidores e proprietários e menores custos, melhor saúde, conforto e produtividade para os seus ocupantes, além de se inserirem de forma harmoniosa com o meio ambiente e com a comunidade em torno da sua área de influência”. E acrescenta exemplificando que, mesmo que uma construção tenha sido erguida dentro de padrões ecologicamente corretos, apresentando altos índices de economia de energia, materiais reciclados, etc., ela não será considerada sustentável se na comunidade em que está inserida o esgoto corre a céu aberto, crianças estão sendo mordidas por ratos.






Rochaverá Corporate Towers, São Paulo, maior complexo de escritórios de alto padrão construído sob critérios Green Building.

Mas foram as grandes corporações que saíram à frente. Empresas com operações em vários lugares do mundo e de diferentes setores como o Bank of America, IBM, Toyota, Wal-Mart, entre outros estão unindo útil ao agradável. Os Estados Unidos e a Europa apresentam mais de 700 projetos em andamento para certificação verde. E mais de 2 mil prédios verdes estão sendo construídos atualmente em território americano.
No Brasil, a agência do ABN Amro Real da Granja Viana, em São Paulo, pode ser o primeiro empreendimento a receber a certificação green building concedida às empresas que adotaram os critérios de sustentabilidade ambiental do LEED – sigla em inglês para Liderança em Energia e Design Ambiental –, o selo mais difundido e reconhecido internacionalmente por ser orientado para o mercado sem perder de vista a responsabilidade ambiental. Foi criado pelo U.S Green Building Council (USGBC), um conselho aberto e voluntário de nível mundial que congrega lideranças de vários setores da indústria da construção, hoje em torno de 8.500 profissionais .






Artigo retirado do site: http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=23&Cod=156

sábado, 28 de agosto de 2010

Para pensar melhor sobre o assunto

Este artigo é um pouco extenso, mas vale a pena ler e comentar.

Declaração Universal dos Direitos Humanos, de que todos os habitantes deste planeta têm direito a uma vida digna e saudável, o que inclui o acesso à água limpa.



Segundo o Instituto Socioambietal (ISA):
Água doce e limpa: de "dádiva" à raridade

Estudiosos prevêem que em breve a água será causa principal de conflitos entre nações. Há sinais dessa tensão em áreas do planeta como Oriente Médio e África. Mas também os brasileiros, que sempre se consideraram dotados de fontes inesgotáveis, vêem algumas de suas cidades sofrerem falta de água. A distribuição desigual é causa maior de problemas. Entre os países, o Brasil é privilegiado com 12% da água doce superficial no mundo.

Outro foco de dificuldades é a distância entre fontes e centros consumidores. É o caso da Califórnia (EUA), que depende para abastecimento até de neve derretida no distante Colorado. E também é o caso da cidade de São Paulo, que, embora nascida na confluência de vários rios, viu a poluição tornar imprestáveis para consumo as fontes próximas e tem de captar água de bacias distantes, alterando cursos de rios e a distribuição natural da água na região. Na última década, a quantidade de água distribuída aos brasileiros cresceu 30%, mas quase dobrou a proporção de água sem tratamento (de 3,9% para 7,2%) e o desperdício ainda assusta: 45% de toda a água ofertada pelos sistemas públicos.

Disponibilidade e distribuição

Embora o Brasil seja o primeiro país em disponibilidade hídrica em rios do mundo, a poluição e o uso inadequado comprometem esse recurso em várias regiões do País.

O Brasil concentra em torno de 12% da água doce do mundo disponível em rios e abriga o maior rio em extensão e volume do Planeta, o Amazonas. Além disso, mais de 90% do território brasileiro recebe chuvas abundantes durante o ano e as condições climáticas e geológicas propiciam a formação de uma extensa e densa rede de rios, com exceção do Semi-Árido, onde os rios são pobres e temporários. Essa água, no entanto, é distribuída de forma irregular, apesar da abundância em termos gerais. A Amazônia, onde estão as mais baixas concentrações populacionais, possui 78% da água superficial. Enquanto isso, no Sudeste, essa relação se inverte: a maior concentração populacional do País tem disponível 6% do total da água.

Mesmo na área de incidência do Semi-Árido (10% do território brasileiro; quase metade dos estados do Nordeste), não existe uma região homogênea. Há diversos pontos onde a água é permanente, indicando que existem opções para solucionar problemas socioambientais atribuídos à seca.

Qualidade comprometida

A água limpa está cada vez mais rara na Zona Costeira e a água de beber cada vez mais cara. Essa situação resulta da forma como a água disponível vem sendo usada: com desperdício - que chega entre 50% e 70% nas cidades -, e sem muitos cuidados com a qualidade. Assim, parte da água no Brasil já perdeu a característica de recurso natural renovável (principalmente nas áreas densamente povoadas), em razão de processos de urbanização, industrialização e produção agrícola, que são incentivados, mas pouco estruturados em termos de preservação ambiental e da água.

Nas cidades, os problemas de abastecimento estão diretamente relacionados ao crescimento da demanda, ao desperdício e à urbanização descontrolada – que atinge regiões de mananciais. Na zona rural, os recursos hídricos também são explorados de forma irregular, além de parte da vegetação protetora da bacia (mata ciliar) ser destruída para a realização de atividades como agricultura e pecuária. Não raramente, os agrotóxicos e dejetos utilizados nessas atividades também acabam por poluir a água. A baixa eficiência das empresas de abastecimento se associa ao quadro de poluição: as perdas na rede de distribuição por roubos e vazamentos atingem entre 40% e 60%, além de 64% das empresas não coletarem o esgoto gerado. O saneamento básico não é implementado de forma adequada, já que 90% dos esgotos domésticos e 70% dos afluentes industriais são jogados sem tratamento nos rios, açudes e águas litorâneas, o que tem gerado um nível de degradação nunca imaginado.
(http://www.socioambiental.org/esp/agua/pgn/)



Resumindo:
Temos água pra caramba;
Os outros não têm água pra caramba;
A agua que temos está sendo usada de maneira não inteligente;
Os outros não têm água para poderem usar de forma não inteligente;
A água é um bem universal.

Ok! Vamos organizar os pensamentos então: exemplificando...
Se você vê alguém no meio da rua tirado dinheiro da carteira e rasgando, logo pensa que louco...
e cedo ou tarde para de prestar atenção e continua seu caminho. Mas ao parar você percebe que a carteira é igual a sua. Então procura freneticamente onde você colocou-a.
ESPERA!!! É A SUA CARTEIRA!!!
E agora qual seria sua reação? Avançar na pessoa sem dó nem piedade não é?

Pois é...o que acontecerá conosco se continuarmos a desperdiçar como andamos fazendo? A água não é só nossa e um hora todos irão perceber isso. O que acontecerá aqui no Brasil? O que aconteceu quando o petróleo começou a faltar efetivamente?

Não seria hora de começarmos a pensar bem sério sobre o assunto?

Cimento Eológico

Produto tem nível de CO2 reduzido em sua fórmula, causando menos impactos no meio ambiente.




Qual obra não utiliza cimento? O problema é que essa indústria responde por quase 5% das emissões mundiais de gás carbônico. Isso ocorre porque o processo de produção de cada tonelada de clínquer (seu principal componente) libera na atmosfera a mesma quantidade de CO2. A saída para combater tamanho impacto no aquecimento global é reduzir a porcentagem desse ingrediente na fórmula. Isso já acontece com o CPIII, tipo de cimento que substitui parte do clínquer por escórias de siderúrgicas, material nobre que sobra da fusão de minério de ferro, coque e calcário.

Disponível principalmente na região Sudeste, onde estão os fabricantes de aço, o produto reaproveita 70% do resíduo gerado pelas siderúrgicas. "Além dessas vantagens ambientais, o CPIII tem maior durabilidade e é mais barato do que os demais", afirma a arquiteta Flávia Malacarne, gerente de qualidade em sustentabilidade da Sustentax, consultoria em greenbuilding.

DA INDÚSTRIA PARA A SUA OBRA

Arnaldo Forti Battagin, chefe dos laboratórios da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), dá algumas dicas para quem quer utilizar o cimento "verde".

Quais as aplicações mais indicadas para o CPIII?
É um cimento de uso geral, compatível com todas as etapas da obra. Mas pouca gente sabe que ele é mais resistente, estável e impermeável em relação ao cimento comum, pois seu processo de hidratação ocorre mais lentamente. E, como demora mais para curar, o CPIII previne fissuras térmicas. Tais características o tornam ideal para fundações, lajes e pilares.

O CPIII exige algum cuidado especial?
Sim. Para preservar suas qualidades, a cura, ou secagem, deve ser feita com mais água e acompanhada com atenção.

Quem fabrica?
O CPIII existe no Brasil desde 1952, mas, até pouco tempo atrás, era alvo de preconceito dos construtores por conter resíduos industriais. No entanto, suas vantagens ambientais vêm mudando esse quadro e hoje ele já representa mais de 17% do consumo de cimento no Brasil. Na região Sudeste, as principais cimenteiras fabricam o produto: Votorantim, Holcim, Camargo Corrêa, Lafarge e João Santos. Vale lembrar que no Sul os grandes fabricantes produzem o cimento pozolânico (CPIV), que emprega resíduos das termoelétricas e tem desempenho semelhante ao do CPIII.

Por Giuliana Capello
Revista Arquitetura & Construção - 02/2008

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Certificação Aqua lança casa popular sustentável de até R$40 mil.

A consultoria Inovatech, a Fundação Vanzolini e a rede de depósitos de materiais de construção Leroy Merlin apresentaram, durante a feira Ambiental Expo, em São Paulo, o novo projeto da Casa Aqua, de 40 metros quadrados, com valor de até R$40 mil visando abrir mercado para casas populares que reduzam o impacto ao meio ambiente.
"Em 2009, a casa era muito mais conceitual, o seu propósito era o de apresentar os conceitos da certificação Aqua para as pessoas", explicou Luiz Henrique Ferreira, diretor da Inovatech. "Como as pessoas já conhecem esses conceitos, pudemos trabalhar em um projeto acessível, em que as pessoas pudessem olhar para a casa e pensar: eu poderia morar aqui."
O projeto é de uma casa térrea cujo o custo varia entre R$900 a R$1000. A principal característica da casa, no entanto, é que ela pode ser inteiramente adaptada aos climas locais, uma maleabilidade da certificação Aqua que orientou o prjeto.
Ferreira disse que itens que são necessários para obras no sul e sudeste, como um sistema de captação da água de chuva não são necessários no nordeste, onde não chove tanto.
"No nordeste, talvez seja muito mais eficiente construir um açude no bairro do que cisternas isoladas em cada casa," concluiu.
Para Ferreira, a decisão de projetar a casa está alinhada com eztatégia de aumentar a demanda por construções dita verdes por meio de ações de conscientização dos consumidores e, neste caso, até de governos financiando projetos habitações de interesse social.
"Precisamos mostrar às pessoas que uma construção sustentável pode trazer benefícios financeiros, reduzindo os valores das contas de água e energia", afirmou Ferreira. "Esse dinheiro pode ser usado para ajudar a pagar outras contas, por exemplo."
Segundo estimativas do diretor da Inovatech, uma família de quatro pessoas gasta R$300 em contas de água e energia em uma cosntrução convencional, poder reduzir esta despesa em 50% por causa da eficiência energética e itens como reaproveitamento de água.
"No final do ano terá economizado R$1800," calculou.
Ferreira sugeriu um cálculo que pode até viabilizar o financiamento de 20 anos, pois, no final desse período, a família terá economizado R$36 mil em contas de luz e água, dinheiro que poderia ser usado para cobrir parte das prestações.

COSTA, Fernanda Dalla. Certificação Aqua lança casa popular sustentável de até R$40 mil. in: Revista Sustentabilidade. Editora Vespa, abr., 2010. Disponível em: http://www.revistasustentabilidade.com.br/construcao-verde/Certificacao-Aqua-lanca-casa-popular-de-ate-R%2440-mil

CDHU-SP busca sustentabilidade e acessibilidade para futuros projetos

CDHU-SP busca sustentabilidade e acessibilidade para futuros projetos

A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) do estado de São Paulo quer incluir conceitos de respeito ao meio ambiente, aos idosos e deficientes nas novas casas, apartamentos e prédios de habitação popular a partir de 2011 por meio de um concurso em parceria com o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB-SP).
As inscrições para o concurso já estão abertas e se encerram em julho, premiando até R$50 mil pelos projetos vencedores.
Segundo a coordenadora do concurso no IAB-SP, Liane Makowski, é o primeiro concursos de tipologia que a CDHU abre em mais de uma década que, por meio de negociação com a entidade, assumiu caráter de licitação.
"Diferentemente do último concurso tivemos o compromisso de que as tipologias que ganharem serão aplicadas nos projetos," disse em entrevista à Revista Sustentabilidade.
Por ter caráter mais formal, os trabalhos entregues terão que conter bastante detalhes técnicos como memorial descritiva e estimativas de custos que sejam acessíveis para o público de baixa renda atendido pela CDHU. Entre as tecnologias que porvavelmente serão adotadas estão aquecimento solar, sistemas de reuso de água da chuva, ale deuso de materiais e técnicas de construção que visam eficiência no uso de recursos naturais, durabilidade e baixo custo na manutenção dos edifícios.
Para Makowski, o concurso é uma oportunidade de resgatar ensinamentos básicos sobre conforto ambiental e técnicas de construção usando ventilação e iluminação naturais que são ignorados pelo mercado quando o arquiteto começa a atuar profissionalmente.
"Muitas vezes o arquiteto não consegue convencer o cliente o a construtora das vantagens destes conceitos", lembrou.
Na questão da acessibilidade, os projetos terão de incorporar técnicas e tecnologias que possam facilitar acesso a portadores de deficiência, idosos e até crianças, como rampas, portas e corredores mais largos
Além disso, é uma oportunidade de, num segundo momento, mudar conceitos urbanísticos até agora utilizados pelas empresas públicas de habitação que sempre priorizaram custos mais baixos possíveis e acabaram por localizar os conjuntos habitacionais em regiões periférica sem a mínima estrutura urbana.
"Já se inicia um debate sobre como vamos implantar levando em conta o transporte público, sistema viário e percebendo que esta população é o principal cliente dos serviços públicos," disse.
O Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS) também participa do concurso.

SPATUZZA, Alexandre. CDHU-SP busca sustentabilidade e acessibilidade para futuros projetos. in: Revista Sustentabilidade. Editora Vespa, maio, 2010. Disponível em: http://www.revistasustentabilidade.com.br/construcao-verde/cdhu-sp-busca-sustentabilidade-e-acessibilidade-para-futuros-projetos

terça-feira, 8 de junho de 2010

Arquitetura Bioclimática

A Arquitetura Bioclimática é o estudo que busca a harmonização das construções ao clima e características locais. Manipula o desenho e elementos arquitetônicos afim de otimizar as relações entre homem e natureza, tanto no que diz respeito à redução de impactos ambientais quanto à melhoria das condições de vida humana, conforto e racionalização do consumo energético. Esse tipo de Arquitetura utiliza fontes alternativas de energia, e é de alta eficiência energética, porque economiza e conserva a energia que capta, transforma ou produz em seu interior, reduzindo, assim, o consumo energético.
No aspecto energético, a economia de energia proporcionada pela utilização de um projeto de Arquitetura Bioclimática se dá pelos mecanismos existentes dentro desta prática, que aproveitam fontes naturais de energia. Esses mecanismos têm como metas o aumento da recepção da luminosidade e do calor, utilização dos ventos para ventilação natural e até geração de energia, e também, a criação e melhoria de equipamentos e sistemas necessários ao uso da edificação que proporcionem captação, acumulação e aproveitamento dessas energias naturais.

A utilização de técnicas como a Arquitetura Bioclimática é vantajosa em um cenário onde a diminuição do consumo energético é cada vez mais visada. Uma construção Bioclimática é eficiente na redução da energia consumida e diminui uma parcela de contribuição dos problemas ambientais. Tendo uma harmonia com a natureza, recorre a ela para resolver parte de suas necessidades, podendo dar uma economia energética total de 50% a 80% em relação a um projeto não Bioclimático.
Existem idéias que utilizam os conceitos da Arquitetura Bioclimática para o desenvolvimento de projetos de habitação sustentável. O projeto Ecohouse Urca visa mostrar a viabilidade de idéias como essa. Aquecimento solar de água, aproveitamento da luminosidade natural e uso mais racional da iluminação artificial, além da ventilação natural e proteção térmica das fachadas e telhados estão entre os conceitos utilizados pelas arquitetas Alexandra Lichtenberg e Maria Fernanda da Silveira, responsáveis pelo projeto. Por saber que edificações urbanas, como temos hoje, são elementos poluidores quase tão grandes quanto automóveis e fábricas danificando o meio ambiente o projeto busca aliar redução na demanda de energia elétrica e diminuição da degradação do planeta.

Referência:
SOUZA, Adonis Arantes de. Arquitetura Biocimática. Laboratório de Fon tes Alternativas de Energia - LAFAE/UFRJ. Dispovível em:http://www.dee.ufrj.br/lafae

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Aproveitamento de água pluvial (das chuvas)

O aproveitamento de águas pluviais em edificações não é um conceito recente. No Brasil, foi introduzido pelos norte-americanos, em 1943, com a construção de uma instalação na Ilha de Fernando de Noronha (May, 2004). Nos últimos anos, porém, o aumento da demanda por água, normalmente ocasionado pelo crescimento populacional acentuado e desordenado nos grandes centros urbanos brasileiros, tem imposto pressões econômicas e sócio-ambientais aos novos empreendimentos imobiliários, no que concerne à adoção de medidas que visem à diminuição de consumo e a busca por fontes alternativas de água.
Nesse sentido, a implementação de sistemas de aproveitamento de águas pluviais para fins não potáveis, como rega de jardins e áreas verdes; lavagem de pisos, passeios e fachadas; ornamentação paisagística e descarga de vasos sanitários, torna-se uma alternativa bastante viável para as novas edificações. Além da água de chuva coletada no sistema de drenagem de edifícios, outras fontes de água bruta, normalmente ignoradas, como a água de condensação de ar-condicionado e a proveniente de cortinas de drenagem de lençol freático também podem ser aproveitadas para os fins não potáveis.
Apesar de ser uma alternativa economicamente viável e sócio-ambientalmente correta, o aproveitamento de águas pluviais não deve ser implementado de forma irresponsável. Diversas pesquisas (May, 2004; Jaques et al., 2005; Valle et al., 2005) demonstram que a água de chuva carrega poluentes (substâncias tóxicas e bactérias), cuja ingestão ou contato com a pele e mucosas pode causar doenças, que vão desde simples irritações cutâneas a severas infecções intestinais. Dessa forma, é importante o tratamento da água armazenada antes de sua utilização, principalmente quando o uso pretendido envolve contato direto com seres humanos.
A água de chuva pode ser utilizada em várias atividades com fins não potáveis no setor residencial, industrial e agrícola. No setor residencial, pode-se utilizar água de chuva em descargas de vasos sanitários, lavação de roupas, sistemas de controle de incêndio, lavagem de automóveis, lavagem de pisos e irrigação de jardins. Já no setor industrial, pode ser utilizada para resfriamento evaporativo, climatização interna, lavanderia industrial, lavagem de maquinários, abastecimento de caldeiras, lava jatos de veículos e limpeza industrial, entre outros. Na agricultura, vem sendo empregada principalmente na irrigação de plantações (MAY; PRADO, 2004).
Segundo May (2004), os sistemas de coleta e aproveitamento de água de chuva em edificações são formados por quatro componentes básicos: áreas de coleta; condutores; armazenamento e tratamento.
Antes da instalação do sistema, é feito um estudo dos índices pluviométricos da região, da capacidade de captação do telhado e do tamanho ideal da cisterna de armazenamento. Baseado nesses cálculos, é dimensionado o equipamento, composto basicamente de um filtro (retira folhas e outros detritos), um freio d´água (tira a pressão da água, que assim não revolve a sedimentação do fundo da cisterna), conjunto flutuante (faz com que sempre a água mais limpa seja bombeada para a caixa d'água) e o sifão-ladrão (retira as impurezas da superfície da água, bloqueia odores vindos da galeria e impede a entrada de roedores).
Os equipamentos e suas instalações foram projetadios de forma que os profissionais da obra possam fazer sem dificuldades, orientados evidentemente por nossa equipe técnica.
A manutenção do equipamento é simples. Basicamente, consiste em fazer de duas a quatro vistorias anuais no filtro. Para tanto, basta abrir a tampa do filtro, puxar o miolo, feito em aço inox, e verificar se a tela está suja.Depois basta soltar dois parafusos e lavar a tela com água.
O sistema pode ser aplicado tanto em residências em construção - pode ser feito um sistema paralelo ao da água da rua - e incluir o uso em descarga de banheiros, lavagem de roupa e torneiras externas, como em casas já construídas. Onde não se quer ou não for possível mexer nas instalações existentes, é possível aproveitar a água de chuva para jardins, piscina, limpeza de calçadas, lavar carros, entre outros usos.
USOS
* Alimentação de bacias sanitárias e mictórios
* Irrigação de jardins, pomares e outros cultivos
* Limpeza de pavimentos, paredes, pátios, peças e equipamentos industriais e veículos
* Reserva de incêndio
* Ar condicionado central ou sistemas de resfriamento
* Espelhos e fontes d`água
* Recarga de aquíferos
O princípio é captar água de chuva antes que chegue no solo ou locais com trânsito de pessoas, animais e veículos, para evitar sua contaminação e o uso de equipamentos mais complexos.
Atendendo às diversas peculiaridades, a EcoCasa faz o correto dimensionamento, projeto hidráulico, especificação, comércio e instalação dos principais equipamentos, e damos o startup no sistema.
O sistema AcquaSave, com tecnologia da 3P Technik, tradicional marca alemã na área de aproveitamento da água da chuva, é indicado para utilização residencial, em condomínios ou em instalações industriais e comerciais.
FUNCIONAMENTO
Nosso sistema prevê a utilização do TELHADO e CALHAS como captadores da água de chuva, que é dirigida para um FILTRO, autolimpante que remove detritos, e levada para uma CISTERNA (reservatório de água subterrâneo ou externo).
Para evitar que a sedimentação do fundo da cisterna se misture com a água, esta é canalizada até o fundo, e por meio de um FREIO D`ÁGUA ela brota para cima sem causar turbulência na base. Estocada ao abrigo da luz e do calor, a água armazenada se mantém livre de bactérias e algas durante um longo período, diversos meses.
Uma outra parte do sistema, o CONJUNTO FLUTUANTE (mangueira, bóia, filtro e válvula de retenção e conector) preso à bomba submersa ou tubo de tomada de água, suga a água logo abaixo da lâmina d`água, local onde ela é mais limpa, aumentando a vida útil da bomba e de todo o sistema.
Para escoar a água excedente, usa-se na cisterna o SIFÃO-LADRÃO, que elimina particulados flutuando e evita entrada de odores, insetos e roedores.
Uma BOMBA de recalque ou pressurizadora alimenta os pontos de consumo (caixa d`água não potável e/ou torneiras externas de uso restrito), e o KIT DE REALIMENTAÇÃO abastece a cisterna ou a caixa de água não potável elevada automaticamente em caso de consumo acima da capacidade ou estiagem.
RESIDÊNCIAS
O sistema pode ser aplicado tanto em residências em construção, com rede hidráulica separada da rede de água potável da rua, e incluir o uso em descarga de banheiros e torneiras externas, como em casas já construídas. Não sendo possível mexer nas instalações existentes, é possível aproveitar a água de chuva externamente, para jardins, limpeza de pisos e calçadas, lavar carros, entre outros usos.
KIT VF1 Pequenas Áreas: cada kit atende vazão de 5,4 m³/h, cerca de 250 m² de área de captação.
Filtro VF1
Conjunto Flutuante
Sifão-Ladrão
Freio D`Água
CONDOMÍNIOS
Em condomínios, a água de chuva armazenada significa uma economia expressiva no gasto de água nas áreas comuns. Ela pode ser utilizada em lavagem das calçadas, do playground, de carros, na irrigação dos canteiros e jardins, na reserva de incêndio e até mesmo em banheiros das áreas comuns ou casa do zelador e portaria.
INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS, CORPORATIVAS OU EMPRESARIAIS
Em áreas de maior porte, aproveitar a água de chuva é unir os benefícios ecológicos aos econômicos. A água pode ser usada para um grande número de descargas de banheiros e mictórios, resfriar equipamentos e máquinas, em serviços de limpeza, no reservatório contra incêndio e irrigação de áreas verdes. Nos dias de chuva intensa, as cisternas podem funcionar como "buffers" (áreas de contenção), diminuindo ou até evitando alagamentos e a sobrecarga da rede pluvial.
KIT VF6 Grandes Áreas: cada kit atende vazão de 46 m³/h, cerca de 1.500 m² de área de captação.
Filtro VF6
Conjunto Flutuante
Sifão-Ladrão
Freio D`Água
Esquema industrial: com rede pluvial de ladrão do filtro e pisos sendo infiltrada
Sistema industrial:
Filtro VF6 exposto:
OUTROS EQUIPAMENTOS
Filtro Horizontal de Cisterna: atende até 90 m² de área de captação, precisa somente de 12 cm de altura para filtrar água de chuva, e é instalado dentro da cisterna.
Kit de Realimentação: abastece automaticamente a cisterna, ou a caixa d`água não potável elevada, em caso de estiagem ou consumo acima da capacidade de reservação.
Cisterna, motobomba, pressostato e fluxostato, filtro central (de areia e carvão), desinfecção e outros.

EcoCasa - Soluções Ecológicas: http://www.ecocasa.com.br/produtos.asp?it=1212
MARINOSKI, Ana Kelly. APROVEITAMENTO DE ÁGUA PLUVIAL PARA FINS NÃO POTÁVEIS EM INSTITUIÇÃO DE ENSINO: ESTUDO DE CASO EM FLORIANÓPOLIS - SC. Florianópolis, julho de 2007. 118p. www.labeee.ufsc.br/arquivos/publicacoes/tcc_anakelly.pdf
PRADO, Gustavo Silva do; MULLER, Mônica Sibylle Korff. Sistema de aproveitamento de água para edifícios. Editora PINI Ltda. Revista Téchne. ed. 156. março de 2010. http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/128/artigo66612-1.asp

domingo, 11 de abril de 2010

Energia Solar Fotovoltaica

Energia Solar Fotovoltaica é uma fonte de energia renovável obtida pela conversão de energia luminosa em energia elétrica. Não confundir com aquecimento solar, que possui o princípio de funcionamento completamente diferente.
Para podermos utilizar a energia que vem do Sol, precisamos basicamente de três elementos: os módulos fotovoltaicos, os controladores de carga e as baterias. Os módulos fotovoltaicos Siemens são construídos a partir de pastilhas de silício monocristalino, material de qualidade superior aos similares e com elevada eficiência.
O segundo elemento, o controlador de carga, é um dispositivo de fundamental importância para preservar as baterias, aumentando sua vida útil. A Siemens oferece uma linha completa de controladores de carga de última geração. As baterias são os elementos que armazenas energia. Com o auxílio delas, os consumidores podem usar à noite ou em períodos de mau tempo a energia irradiada em dias de sol.
É uma energia limpa, não poluente, confiável, racional, que não requer manutenção e não consome nenhum combustível. Por essas razões, pode ser utilizada em inúmeras aplicações. No Brasil, onde somos privilegiados pelo Sol, existem milhares de instalações para eletrificação rural, cercas elétricas, bombeamento de água e telecomunicações que usam Energia Solar Fotovoltaica.
Ao longo dos últimos 20 anos, o custo da Energia Solar Fotovoltaica caiu de forma espetacular. Hoje em dia, para a grande maioria das aplicações, consegue-se pagar o investimento feito em cerca de dois anos, ou menos.
O usuário do sistema de energia solar precisa ser antes de mais nada um ser consciente e disciplinado. A autonomia do sistema está diretamente relacionada ao total de energia gerada durante o foto-período (em Ah ou Wh) e o total consumo diário dos equipamentos instalados. Você não pode consumir mais do que está sendo gerado diariamente, sob pena de descarregar o banco de baterias ao longo de um determinado período.
O que transforma o espectro solar em energia é a intensidade da luz, quando o dia é de céu sem nuvens o painel está produzindo 100% da sua capacidade. Quando a insolação diminui de intensidade, reduz-se também a capacidade de geração. Porém, mesmo em dias nublados ou chuvosos o painel gera energia.
Quando projetamos um sistema Solar Fotovoltaico, levamos em consideração o consumo diário, para calcular a partir daí a quantidade de energia a ser gerada por foto-período (dia), isto permite uma autonomia de 6-8 dias (na maioria dos casos). Você não pode consumir mais do que esta sendo gerado diariamente, sob pena de trabalhar com um déficit o que irá descarregar a bateria em um determinado período.
Você mesmo pode instalar o seu sistema solar fotovoltaico, contanto que siga as instruções constantes no manual do usuário. Tomando todo o cuidado para que a polaridade positivo (+) negativo (-) não seja jamais invertida nas ligações.
O uso deste tipo de energia vem sendo difundida em residencias para iuminação de jardins e ambientes externos em geral, pois ficam grande quantidade de tempo ligadas. Mas pode ser usada na iluminação interna, não esquecendo de que o painel tem que ficar do lado de fora da casa e em local que possa captar bem a luminosidade solar.
Pesquisando na internet achei um kit que me pareceu bem legal, aparentemente o preço é meio salgado, mas aho que o investimento compensa quando lembramos que os painéis duram em média 40 anos e a maioria deles tem garantia de mais ou menos uns 25 anos. Este kit não achei a garaantia e a vida útil, mas em médi são os  mesmos.

o kit é vendido pela mfrural

Preço a vista: R$ 1.921,32 /Kit

Kit Composto de:
- 01 Módulo/Placa Solar de 75Wp
– 05 Lâmpadas Fluorescente
– 05 Bocais
- 01 Quadro de Comando Com Disjunto
– 01 Controlador de Carga Solsum 8.8
– 25Mts de Cabo 6mm
– 50Mts de Fio 2.5mm
– Manual de Instalação

quarta-feira, 17 de março de 2010

Vale a pena saber alguma coisa sobre:

Solos

O conceito de solo pode ser diferente de acordo com o objetivo mais imediato de sua utilização, mas de modo geral, o solo pode ser conceituado como um manto superficial formado por rocha desagregada, eventualmente, cinzas vulcânicas, em mistura com matéria orgânica em decomposição, contendo ainda água e ar em proporções variáveis e organismos vivos.
Os componentes do solo podem variar de um lugar para o outro, mas de maneira geral o solo se divide na seguinte proporção:
45% de elementos minerais: proveniente de rochas desagregadas por intempéries, no próprio local ou em locais distantes e trazidas pela água ou ar;
25% de água: proveniente de precipitações que contenham em solução (destacando-se pela importância coloidal) substâncias originalmente presentes nas fases sólida e gasosa.
25%de ar: existente na superfície do material;
5% de matéria orgânica: proveniente da queda de folhas, frutos, galhos e ramos, além de restos de animais, excrementos e outros resíduos, em diferentes estágios de decomposição, em fase sólida ou líquida.
Da degradação desta matéria orgânica que resulta o húmus do solo, responsável em boa parte pelas suas características agrícolas (produção primária) e várias de suas propriedades físicas.
A formação dos solos é resultante da ação combinada de cinco fatores: clima (pluviosidade, umidade, temperatura, etc.) natureza dos organismos (vegetação, microorganismos decompositores, animais) matéria de origem, relevo e idade.

Esta formação é parte integrante de um ecossistema em uma escala de tempo geológico, identificando o que é denominado de sucessão, ou seja o conjunto de estágios pelos quais passa esse ecossistema até atingir o clímax. Essas suceções são chamadas de horizontes. e formão o solo desde a rocha em sua forma primária até seu ultimo contato com a biosera.

domingo, 14 de março de 2010

COB

Já ouviram falar de casa feita em COB?
São casas feitas com cimento natural ou simplesmente de barro.

A mistura é a seguinte:


- Reunir todos os materiais,  Barro/Argila, Areia, palha e Agua.
- Juntar cerca de 30% barro com 70% Areia
- Misturar e esmagar  o barro e a areia, para fazer este passo toda a matéria têm de estar bem seca (caso contrario: Misturar agua com barro e desfazer este até atingir um ponto cremoso.)
 - Adicionar agua e verificar que nem fica os ingredientes demasiado empastados e seco nem demasiado liquido…..se mais seco e enpastado adicionar mais agua, se existe agua a mais ou deixar secar o suficiente ou adicionar mais mistura seca de barro e areia.
- Misturar e comprimir
- Rebolar a mistura e comprimir  (por esta razão se deve pensar num bom método que dê para realizar esta tarefa, e o mais usado é aproveitar um plástico para fazer a mistura em cima e assim levantar o pastico para a mistura rolar sobre ela própria, mas poderás fazer sem nenhum plastico claro)
- Adicionar palha com ao gosto =)
- Fazer as bolas de COB e comprimi-las mais um pouco.
Antes de começar a obra é bom que se faça um test bem simples para verificar  resistencia e elasticidade do material: Deixar cair uma dessas bolas da altura um pouco acima da cintura, se ela mostrar alguma densidade e apenas apresentar poucas rachas e nao se desfizer quase nada é porque está bom, mas se partir em mil pedaços é porque está seca demais e/ou têm areia a mais
Se ela ela se abolaxar muito e não apresentar rachas, é porque tem agua a mais e/ou barro a mais.


Aí em baixo tem-se algumas imagens de residencias e seus interiores.
Tenho certeza que a cabeça está a mil e todos tendo muitas idéias. Procurando no google imagens como eu fiz para localizar estas do blog.

Projetos pelo fone:48-91349340